quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Esquecimento

Toma o meu corpo pois não me tens a mim, agarra-me com força já que não me tens a alma, pergunta-te mil vezes o porquê de seres ninguém. Valida-me a vontade, recorda-me o desejo. Sinto! Mãos que percorrem o meu corpo, lábios que me falam á pele... Palavras vãs que se perdem em sorrisos... Sonho! Mata-me a razão de ser, desensina-me a pensar, sopra-me ao ouvido o esquecimento. Suspiros agridoces de um prazer sofrido, vivido intensamente aos poucos. Arranca-me dos braços da angústia de já não saber quem sou.

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